Quais as Novas Exigências Para os Políticos Que se Candidatarem
O NOVO CAPITAL POLÍTICO
Como todos perceberam vivemos tempos estranhos dentro de um universo muito volátil. Estamos diante de um desafio que é o de superar o óbvio, mas que muitas vezes não é percebido em função de modelos mentais que carregamos. Como já falei aqui, enxergamos o mundo pela nossa memória que o cérebro forma a cada 3 segundos. Os já tão manjados paradigmas, estão sendo quebrados numa velocidade enorme. Isso nos remete, como membros de um partido novo que tenta se reconstruir, a uma indagação chave até para nossa continuidade:
Qual o capital político que fara diferença em 2018? Para mim está claro que quanto mais passado político hoje, será uma desvantagem, se esse passado está ligado à velhas raposas e partidos com a tarja de corruptos, ou mentirosos ou filhotes das oligarquias ... Quanto mais desse passado, maior a chance de ser descartado. Da mesma forma, os já eleitos na nossa bancada, estão diante de uma tarefa de Hércules : se diferenciar num mar de ratos e cínicos que migraram do cinismo ao escárnio, na cara do cidadão. Hoje,salvo se eu estiver muito enganado - embora os brasileiros tenham dificuldade em virar a página do PT - o que era vantagem no passado passou a ser um "carimbo" de " não presta" para se eleger. Hoje o desconhecido que se apresentar com um discurso verdadeiro, que efetivamente represente " sangue novo" terá mais vantagem. Tirando figuras midiáticas não políticas, o novo vai ser o mote...diante desse cenário, qualquer novo "entrante" COM OBJETIVOS ELEITOREIROS que tenha seu passado atrelado a esse também passado recente, poderá colocar em risco o trabalho de construção do partido e reconstrução após reavaliar seus erros. Não podemos nos dar ao luxo de errar e ser miopes quanto a isso, e se insistirmos em alianças achando que " nomes de peso" fazem a diferença, certamente as justificativas depois só servirão para explicar fracassos...e se eu estiver totalmente errado, é porque então não vale a pena lutar por um país cuja população é masoquista, o que certamente, não será o caso...movimentos como o " NÃO REELEJA NINGUÉM JÁ DÁ O TOM DESSE DESAFIO. Esse tema já deveria estar sendo discutido amplamente e não basta lançar como um dos "temas A SER DISCUTIDO"...O NOVO CAPITAL POLÍTICO exige coerência nas idéias, fatos, números e não basta parecer honesto, mas ser honesto.
Se antes as grandes campanhas endinheiradas era vantagem, hoje será tema de desconfiança e até o Marketing têm que ser revisto...coraçãozinho com a mão, sorrisos branquinhos, discursos vagos e superficiais e grandes carreatas com carros de luxo, são velhas fórmulas que trarão grandes estragos...as campanhas "assépticas" não convencem mais muita gente...TEMOS QUE URGENTEMENTE JÁ TRABALHAR PARA ISSO, SOB PENA DE OLHAR A REALIDADE PELO RETROVISOR DE UM CARRO QUE ANDA EM CAMINHOS TORTUOSOS E DIFÍCEIS...
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